Dizem que a música nos conecta com o universo. Será porque inteligências humanas utilizaram sons da natureza e quiçá do espaço para transformá-los segundo uma estética humana? Talvez seja esse o elo com o etéreo.
Também a música clássica repete essa ligação quando ela começa se estruturar a partir da expansão do cristianismo dando um sustentáculo musical sacro para a nova religião que surgia e se firmava. Na música sacra do cristianismo primitivo se formam as bases desta arte maravilhosa, a mais jovem de todas elas.
Nestes últimos 1500 anos ela caminhou rumo a uma constante e crescente complexidade, partindo da materialização do som, abstrato e efêmero em material concreto, no momento em que ela passa a ser escrita, numa partitura. Torna-se, então, objeto de estudo e pesquisa.
É a inteligência humana com o poder de manipular o som. E assim, a inspiração e inteligência de seres humanos especiais organizaram e transformaram sons em belas melodias e harmonias, reforçando nossa conexão com universo. Para lá ela leva nosso espírito e o traz de volta revigorado e reabastecido de amor, paz, alegria, força, coragem, otimismo, entendimento, sensibilidade…!
Alguns estes seres humanos tiveram sua fonte de inspiração em sua fé e profundo espírito religioso, outros em suas convicções filosóficas e políticas, outros ainda, vivendo de maneira intensa a extraordinária experiência da vida na terra, expressando em sua música a imensa alegria de viver!
Salve Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart!